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WebSummit e o seu Impacto sobre o Ecossistema Cripto







Foto retida do Jornal Público de 14.11.2018

FOI MUITO BOM!



Ou seja, foram 6.055 menos notícias sobre politiquices e futebol.



Este ano o WebSummit teve em exposição várias empresas ligadas à tecnologia blockchain (algumas delas portuguesas) e uma conferência de destaque no último dia (CriptoConf). Isto, para não falar das variadíssimas referências ao blockchain na conferência do dia anterior (MoneyConf),

É notória a adaptação da WebSummit, a sua transição de “Web” para “Cripto” é revela-se a cada ano que passa - ambos os projetos têm sensivelmente a mesma idade.

Que futuro reservará a WebSummmit?


É muito incerto, o contrato feito com o Estado Português por 10 anos é, a meu ver, exagerado para ambas as partes (trata-se de estender a existência da empresa para dobro!) mas o histórico de sucesso da WS tem sido muito benéfico para Portugal nos últimos 3 anos.

No entanto existe a esperança que esta não perca grande parte da sua energia empreendedora e que permita a exposição internacional das empresas portuguesas. Este ano em que lá estive, fiquei muito surpreendido com os vários projetos nacionais alicerçados pela tecnologia blockchain. Isto porque dizer que é blockchain já não é inovador, é uma buzzword que por vezes até atrai atenções negativas (em muito devido aos SCAMs e aos flops publicitários como o “Blockchain Mountain Dew Tea” ou “o Petro”)
O WS para mim, foi uma avalanche de contatos, reuniões e novas parcerias. A principal, que eu aceitei logo no momento foi ter o sponsor da TREZOR. Muito em breve farei um comparativo das principais hardware wallets do mercado (LEDGER vs. TREZOR), por isso Stay tuned por que eu tenho as duas e irei compará-las exaustivamente.



 ...e no próximo ano lá estarei novamente e irei fazer um levantamento mais detalhado dos projetos nacionais para este blog.
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Evento conjunto Bitcoin Portugal com Bitcoin Talks and Blockchain

Olá pessoal,

Estamos de volta para mais um encontro e novamente no formato de cooperação. Desta vez teremos um convidado especial, Bruno Silva irá apresentar-nos o projeto Musicoin.

Musicoin é uma criptomoeda e uma plataforma que visa trazer equilíbrio ao mundo musical e artístico. Venham descobrir o que é, porque funciona e como pode vir a vencer outras plataformas como o Spotify e Youtube.

Para quem é novo nestes eventos co-organizados por mim e pelo António Vilaça Pacheco, o nosso foco é a divulgação de blockchain e as criptomoedas para quem ainda está a dar os primeiros passos, a nossa postura é descontraída e a estrutura de Meetup é muito simples: Em primeiro lugar haverá uma breve apresentação sobre nós e sobre os nossos projetos, seguidamente caberá ao nosso convidado apresentar o seu projeto em maior detalhe. No final haverá sempre um momento de convívio/networking (ao ritmo de uma
cerveja para descontrair)

Speakers:
- António Vilaça Pacheco - welcoming and Blockchain Starter.
- António Chagas - Techblogger e Community Manager do Bitcoin Portugal.
- Bruno Silva - Embaixador em Portugal da criptomoeda "Musicoin".

Tip for beer: 2 eur :) (opcional)
Inscrevam-se aqui.


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Initiative Q - projeto REAL ou SCAM?



É SCAM sim, e a razão é muito simples.
A história começa como qualquer outra história do mesmo género. Alguém muito credível (neste caso ligado à PayPal) pretende criar uma versão melhorada de algo que teve muito sucesso (como o Bitcoin).
Que problema pretende resolver? Nenhum, mas basta procurar um dos supostos problemas do Bitcoin (o fee das transferências, a lentidão comparativamente aos sistemas centralizados, a escalabilidade, a elevada volatilidade do preço, etc… - é só escolher um ou dois). Isto tudo para criar um “espaço” de mercado.

E depois vem a parte PSICOLÓGICA, e é esta que torna tudo viral.


i) Crias FOMO (Fear Of Missing Out), através de um sistema de referrals, em que crias um sistema “invite only” e limitas a um número fixo de subscritores (cris assim a ilusão de escassez). As redes sociais aqui também entram em jogo, tornando o sistema de propagação exponencial.

(Isto faz muito lembrar as correntes de emails dos anos 2000, também não custava nada. Bastava reencaminhar o email (ou post do Facebook) a 10 amigos e algo de bom poderia acontecer, ou o Bill Gates iria doar uns milhões à caridade, ou o Facebook já não iria passar a ser pago, ou ganhavas um Iphone, etc… a lógica é a mesma - criar uma perceção de que não se tem nada a perder.)

ii) E isto tudo a um custo “virtualmente” de zero. Basta registar com o email, o que de pior pode acontecer?

"Quando o produto é gratuito TU és o produto".
O teu email é a chave para uma lista muito apetecível (e completa). Através de cruzamento de informações (algumas retiradas no site em que a pessoa faz o registo) é possível saber muito mais, juntando migalhas de informação espalhadas pela Internet.
Se nós soubéssemos a quantidade de informação que hoje existe sobre nós próprios na Internet ficaríamos seriamente assustados.
Ou seja, "eles" pegam em algo que nós não valorizamos (o nosso email) sob o pretexto de gerar valor, valor esse que não existe e nem nunca existirá a não ser para "eles" mesmos. Isto é o InitiativeQ, até pode não ser SCAM no sentido de retirar dinheiro diretamente às pessoas, mas pode prejudicá-las ao vender a sua informação a terceiros sem o seu consentimento.

Uma forma de avaliar os projetos para tentar aferir se estes se tratam de versões evoluídas de uma “corrente” tem a ver com o projeto em si, vejamos um caso prático:

Imagine-se que estamos em novembro de 2008 e que, através da cryptography mailing list, descobre um paper de um tipo que se dá pelo nome de Satoshi Nakamoto (criador do Bitcoin). Não existe site (mesmo que o bitcoin.org já tivesse sido comprado nunca seria tão apelativo como agora o InitiativeQ), não existe equipa definida (com links do LinkedIn e um portfolio de projetos de sucesso) e não existe um time-line ou canais específicos para a comunidade. Existe apenas um paper e um tipo que diz que acha que consegue resolver o problema do “Double Spending”. Isto sim era um projeto real, um projeto cheio de falhas, em construção mas com um enorme potencial.

Isto é o que o InitiativeQ não é.

Então devemos impedir estas práticas?

Não. Sou contra qualquer tipo de controlo ou regulamentação sobre isto. Tal como aconteceu com as correntes nos anos 00’s, haverá novos projetos tipo “InitiativeQ” e eventualmente, as pessoas deixarão de dar importância e os projetos morrerão. Na minha opinião a única solução é gerar "awareness".

Em conclusão, o InitiativeQ:

  • Não é blockchain;
  • Não tem valor (a não ser que a adesão seja massiva - que acontecerá quando esta empresa bem entender);
  • Trata-se de uma forma evoluída de email farming (ou chain email multi-level marketing)
  • É apenas mais um esquema de pirâmide. Os melhores esquemas de pirâmides (com fees encapotados) são aqueles em que levamos a pensar que o que temos a dar é mínimo. O efeito psicológico é forte, até porque existem formas "legais" na nossa sociedade em que isto é aceitável. Por exemplo, jogar no Euromilhões, nós estamos a dar algo (pouco) pela possibilidade de poder vir a ganhar muito, mesmo que a probabilidade desse muito seja zero - o ser humano tem dificuldade em percecionar a lei dos grandes números e psicologicamente nunca considera zero algo que vê conscientemente acontecer aos outros.
  • A máxima de - "se dermos moedas a muitas pessoas a adoção em massa irá triunfar" - é também exagerada. Para termos adoção em massa temos de ter escassez, temos de ter onde gastar, temos de ter comerciantes a aceitar, e até termos entidades públicas a aprovar. Ora este projeto não traz nada disso em adicional. É só mais um!

Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Initiative_Q

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Sobre o Blockspot 2018

Olá pessoal,

blockspot 2018
Ontem estive de passagem pelo Blockspot 2018 a convite do Cláudio Machado da Bitugax

Sobre o Blockspot, tive imensa pena não puder ter comparecido e feito reportagem, foi mesmo falha minha. Na próxima edição farei questão de estar presente e de dar o meu contributo para a divulgação das criptomoedas e projetos de tecnologia blockchain.

Os dois projetos de tive o prazer de conhecer foram a empresa portuguesa Bitugax e o projeto internacional SmartCash.

Bitugax é uma plataforma online e encontra-se em processo de instalação das Bitcoin ATM's. O site da Bitugax pode ser cedido aqui.











O outro projecto, como já referi, chama-se SmartCash e foi-me apresentado pelo Henrique Souza.

Em traços gerais o  SmartCash (SMART) é uma moeda e uma economia descentralizada e focada na governação comunitária, cooperação e no crescimento.

O ponto central da comunidade é o canal de Discord




Está presente nas principais Exchanges e figura no raking 205º (CoinMarketCap)

O site site oficial pode ser consultado aqui.


De resto, ambos os projetos merecem uma melhor atenção. Fiquem atentos...

Votos de muitos sucessos à equipa Bitugax e ao Henrique (SmartCash)


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WEB SUMMIT 2018 - Criptomoedas podem “pensar um mundo mais global"



No palco central da conferência de tecnologia e inovação, a decorrer em Lisboa, o fundador da Draper Associates garantiu que o dinheiro eletrónico é uma “enorme oportunidade para pensar o mundo de forma mais global” e abandonar o modelo de “tribos”.

O investidor de capitais de risco Tim Draper argumentou na Web Summit que as moedas digitais podem “pensar o mundo de forma mais global”. “Os maus políticos vão tentar travar, os bons vão dar todo o poder e encorajar as cripto moedas”, defendeu o investidor, dando o exemplo da mão pesada usada pela China e pela abertura possibilitada pelo Japão.

No momento de fazer previsões sobre a evolução das cripto moedas, Tim Draper disse acreditar que se chegará à “solidez”, mas não sabe ainda quando e como. Segundo o investidor pode haver um aumento no valor se gigantes financeiros como a Goldman Sachs “perceba que só pode comprar empresas de cripto moeda com cripto moedas e o que tenha de fazer em preços altos, fazendo aumentar ainda mais o valor”.

Momentos antes deste painel, o Peter Smith, CEO da Blockchain garantiu que as “novas tecnologias são difíceis se não forem usadas” e para garantir que todos podem juntar-se à “cripto revolução” anunciou a oferta de moeda digital. 

Fonte: Jornal Económico

Uma solução para as FakeNews



Uma solução para o Fake News poderia muito bem ser o Blockchain.

O tema surgiu com a campanha eleitoral nos EUA, mas agora tem estado na ordem do dia devido às eleições no Brasil.

Sinceramente não aceito esta contestação por dois motivos:
1. O Fake News sempre existiu (embora as redes sociais potenciem a sua rapidez e multiplicação);
2. Se é usada como ferramenta para manipular votos a sua procura e denúncia não terá também o mesmo objetivo?

Todos contestam mas ninguém fala de soluções. Acredito que o motivo pelo qual não se fale de soluções seja porque ninguém quer sugerir em público a censura dos social media. Falam antes em bloqueios/suspensões às plataformas, a grupos (que o Facebook depois acaba por fechar) ou críticas à própria plataforma.

A minha opinião é que Fake News sempre existiu e sempre existirá. Quem transmite a informação não consegue criar um diálogo neutro, isso não existe na linguagem humana, só no código de programação.


Na informação jornalística e na história sempre existirão várias versões do mesmo acontecimento, mesmo quando os intervenientes não têm interesse em manipular a verdade. A questão das percepções joga aqui também um papel importante.

E qual seria a solução do Blockchain?

Não é uma solução direta!
O mecanismo de consenso da blockchain não nos diz a verdade, o que o Proof-of-Work faz é simplesmente tomar uma decisão rápida, no caso do Bitcoin, em menos de 8 minutos. Por exemplo, uma situação de gasto duplo (ou "Double Spending") em que eu transfiro para "A" e faço a mesma transferência para mim ("B"), se na criação do bloco a transação para "B" figurar com registo do tempo (ou "time stamp") anterior à transferência de fiz para "A", essa é a verdade do blockchain. Certezas só esperando mais 8 minutos para ter mais confirmações sobre qual das transações figura na cadeia principal.

Para mim, a solução para o Fake News é tão só aceitar que nem tudo o que se lê é verdade, isto faz também parte de uma aprendizagem coletiva, de aceitação à diferença e debate de ideias.
O ensinamento do Blockchain e do paper de Satoshi Nakamoto é a responsabilização (accountability). Não confiem em terceiros para vos selecionar/produzir informação, questionem a veracidade dos argumentos e procurem factos cruzados de múltiplas fontes.

AC

O estado dos media sobre as criptomoedas



O estado dos media sobre as criptomoedas

É com alguma tristeza que venho assistindo a estas notícias a serem publicadas pelos nossos media.

"Bitcoins. PJ do Norte faz maior apreensão de moedas virtuais de sempre em Portugal"

A Diretoria do Norte da Polícia Judiciária anunciou, esta quarta-feira, que apreendeu códigos de moedas virtuais no valor equivalente a 130 mil euros numa vivenda em Gaia, detendo um casal suspeito, naquela que foi a “maior apreensão” do País.

Apreensão de moedas virtuais? é a mesma coisa que dizer que houve uma apreensão de EUROS ou DOLARES. Não faz sentido nenhum!

"a moeda virtual é atualmente o meio mais utilizado para fazer “lavagem de dinheiro”.

Apenas a seguir ao DOLAR, o EURO, a LIBRA, etc....

"Em Portugal ainda não há regulação para a atividade da moeda virtual, mas o país é considerado “um país apelativo para a mineração do bitcoin”, refere fonte da Secção Regional de Investigação do Branqueamento e Infracções Tributárias."

Minerar em Portugal com preço a que está a electricidade! Já não é rentável minerar em Portugal à uns quantos anos.

“Temos inquéritos a correr em Portugal com estrangeiros a utilizar Portugal, porque é um país que permite facilmente abrir uma sociedade e uma conta bancária”.

Era bom que assim fosse. Infelizmente Portugal tem um sistema de criação de empresas extremamente burocrático e, apesar de iniciativas como a "Empresa na Hora", os últimos índices de Empreendedorismo não abonam muito em nosso favor.

A noticia saiu da LUSA e passou por quase todos os jornais Online Portugueses. Infelizmente ou felizmente poucos se aperceberam. Mas são estas notícias que ajudam a criam uma imagem negativa sobre as criptomoedas. 

Noticia: https://observador.pt/2018/10/03/bitcoins-pj-do-norte-faz-maior-apreensao-de-moedas-virtuais-de-sempre-em-portugal/

O futuro das criptomoedas

A inconstância da variação do preço e o respetivo interessa das pessoas tem uma razão muito simples:
Enquanto as pessoas continuarem a pensar em euros sempre que investem em cripto elas nunca conseguirão retirar algum proveito desta revolução.
Em primeiro lugar, quem comprou em 2012 e pensou no curto prazo vendeu as suas moedas muito antes de ter ganho alguma coisa substancial

Em segundo lugar, porque Cripto não é sobre ganhar dinheiro, cripto é sobre a substituição de dinheiro.
(ganhar ou perder é simplesmente a taxa de conversão do momento)

Investir em criptomoedas é também apoiar uma revolução descentralizada e a construção de uma alternativa ao sistema financeiro que vai muito além do dinheiro. Falamos em contratos auto executáveis descentralizados (smart contracts), Dapps (utility tokens) e níveis mais elevados de segurança para todo o tipo de dados.

Também comprar Bitcoin começou por ser uma brincadeira ser valor nenhum. Bitcoin foi um sucesso porque conseguiu cumprir a sua promessa de ser uma alternativa às moedas, mas ainda falta cumprir tudo o resto...
Até agora apenas parte do potencial do Blockchain (a tecnologia que está subjacente ao Bitcoin) é que foi cumprido. O processo é longo e complexo, mas tal como os telemóveis também ao inicio eram simples, feios e pouco fiáveis, a paciência sempre foi o principal segredo do Investidor.

Por isso não se deixem iludir pelos Flash Crashes e as notícas especulativas de circunstância (táctica conhecida no meio como FUD - Fear, Uncertainty, and Doubt, com vista a agitar os preços), têm de olhar na perspectiva de médio/longo prazo. No médio/longo prazo o sistema monetário de todo o mundo está a ser "engolido" pelas criptomoedas. 


Claro que não o fim do dinheiro fiat (Euro, Dólar, Libra, etc...). Estas moedas têm um propósito de existirem e muito provavelmente não irão acabar, mas a sua preponderância como meio de pagamento EXCLUSIVO tem os dias contados.

Já agora deixo-vos aqui o link de um site que faz a comparação entre crypto e as restantes forma de pagamento: http://www.visualcapitalist.com/worlds-money-markets-one-visualization-2017/
(O infográfico é de 2017 mas não é muito diferente da realidade)

AC

O nosso primeiro Meetup


Olá pessoal,

Antes de mais, foi com grande satisfação que na quinta-feira realizámos o nosso primeiro Meetup. Não éramos muitos mas a conversa foi interessantíssima, com muitas ideias e grande entusiasmo. 

Quero também extender o meu agradecimento a todos os participantes e em especial ao nosso convidado - Vinicius Tex (especialista em Bitcoin, analista de redes e fundador do Instituto Brasileiro de Blockchain e Moedas Virtuais - site: https://ibmov.com.br).

Acredito que com este evento todos aprendemos e que seguramente que saímos todos um pouco mais ricos. E estou hoje, mais do que nunca motivado para continuar a ajudar a divulgar as criptomoedas e a tecnologia blockchain.


O tema foi: "Como dar os primeiros passos no mundo das criptomoedas” e tal como prometido aqui está o post com lista dos primeiros passos para quem as criptomoedas ainda é “um bicho estranho”.

Em primeiro lugar, a minha opinião é que só se realmente aprende o que são criptomoedas comprando e movimentando-as. Isto porque nós aprendemos melhor “fazendo” do que “ouvindo” ou “lendo”. E não é muito caro começar, no site Coinbase por exemplo, com pouco mais de 2 euros já se pode comprar uma pequena fração de Bitcoin.

Desta forma, tendo como exemplo a criptomoedas mais conhecida: o BITCOIN, aqui temos os passos que eu recomendo:

PASSO 1 -> OBTENHA UMA CARTEIRA DE BITCOIN
Existem vários tipos de carteiras de bitcoin, as mais seguras são as Carteiras Físicas (ou Hardware Wallets), mas para quem está a começar e não tem intenções de comprar grandes quantidades, deixo aqui a minha recomendação para cada tipo:

1.1 Carteira para telemóvel (ou Mobile Wallet)
Recomendação: jaxx

1.2 Carteira para computador (ou Desktop Wallet)
Recomendação: Electrum

1.3 Carteira Web (ou Web Wallet)
Recomendação: Blockchain.com

1.4 Carteira Física (ou Hardware Wallet)
Recomendação: Ledger Nano S

NOTA: Existe ainda a possibilidade de criar uma Carteira em Papel (ou Paper Wallet) através de um criador aleatório de endereços de bitcoin, como por exemplo o site WalletGenerator.net (site: https://walletgenerator.net)

PASSO 2 -> OBTENHA BITCOINS
(Neste passo já não vou ser tão exaustivo)

Não recomendo sites que ofereçam Bitcoin ou qualquer tipo de mineração. Recomendo apenas comprar através um site reconhecido, como é o caso da Exchange Coinbase (site: https://www.coinbase.com).
NOTA: Não são obrigados a comprar uma unidade de Bitcoin (que está atualmente em cerca de 5,5 mil euros) podem sempre comprar fracções de Bitcoin. No caso da Coinbase esta permite um mínimo de compra do equivalente a 2 euros (acrescido da respetiva comissão). Quanto à comissão, de acordo com o site estamos a falar de 3,99% (cartão de crédito) ou 1,49% (por transferência interbancária SEPA).

** Esta não é a forma mais económica para comprar Bitcoins mas a mais fácil (na minha opinião).

PASSO 3 -> O QUE EU POSSO FAZER COM MEUS BITCOINS?

3.1 Guardar ("hodling"). Por exemplo, transferir para uma paper wallet e deixar "esquecidos"

3.2 Comprar Produtos/Serviços em algumas das lojas em Portugal que já aceitam Bitcoins (o site http://coinmap.org pode dar uma ajuda)

3.3 Fazer Trading (não recomendo)

PASSO 4 -> MANTENDO-SE EM DIA COM AS NOVIDADES DO BITCOIN
Uma vez que os média tradicionais não são grande ajuda, segue uma lista de recursos e noticias sobre Bitcoin e Criptomoedas:

4.1 Noticas em português:
O site oficial "Bitcoin.org" - site: https://bitcoin.org/pt_BR/voce-precisa-saber
O maior site brasileiro de Criptomoedas "Portal do Bitcoin" - site: https://portaldobitcoin.com
A versão portuguesa do Cointelegraph (Brasil) - site: https://br.cointelegraph.com

4.2 Projetos nacionais:
Site notícias “Mundo Moedas” - site: https://www.mundomoedas.com
Site educacional “ZEF Blockchain” - site: https://zefblockchain.com
E já agora subscrevam o meu blog! - site: https://www.bitcoinportugal.net

4.3 Livro
Por último recomendo ainda o livro do meu amigo António Vilaça Pacheco, “Bitcoin: Tudo o que precisa saber”, disponível na Fnac (https://www.fnac.pt/Bitcoin-Tudo-o-que-Precisa-Saber-Antonio-Vilaca-Pacheco/a1622403)


E agora?

Agora é já altura de anunciar o próximo evento!

O próximo evento será em conjunto com o grupo "Bitcoin Talks and Blockchain" (de António Vilaça Pacheco) e será já no dia 20 de setembro às 18:30 no Cowork da Praia (em Carcavelos).



Localização:
Praia do Junqueiro, 3 loja B 227-597 - Carcavelos
(Entre a praia de Carcavelos e o Hotel Riviera. No piso 0 do Cowork da Praia)

Inscrição através do link: http://meetu.ps/e/FP1m5/bc86n/f

Custo: 2 euros

Conto com a vossa presença e tenho a certeza que será um grande evento.

Um abraço a todos,
António Chagas

A Exchange não pertence ao Cripto

A Exchange não é algo que foi feito para existir com os bitcoins. O Bitcoin foi feito para transferências sem intermediários (ou p2p).

A Exchange não é mais do que uma "bancarização" do Bitcoin e das criptomoedas, com todos os riscos que a NetBanking atualmente dispõe e apenas a vantagem de obter algumas criptos (ou frações).
O Euro é uma moeda mas não é um sistema de pagamentos.O PayPal é um sistema de pagamentos mas não é uma moeda.O Bitcoin é uma moeda e um sistema de pagamentos.
Ou seja, uma Exchange funciona como um sistema de pagamentos "emprestado" (uma versão de PayPal).

A função da Exchange é a de criar um espaço de troca de Cripto por fiat sem termos de estar cara-a-cara com a outra pessoa e "emprestando" alguma da confiança (que ainda existe) na utilização de uma plataforma certificada (como acontece com o NetBanking)

Num mercado altamente desregulado (e que se pretende que assim seja), todos os dias somos bombardeados por novas Exchanges, casas de câmbio, Sites de apostas, consultores P2P, etc... Gente ou entidades que não fazem mais do que permitir obter um pouco do que representa o ecossistema das criptos.

Existem diversos perigos com as exchanges, vou listar:
  1. Se o bitcoin não está contigo (chave privada), pode acontecer algo com ele no caminho, hackers, problemas, bugs, site offline...
  2. O uso do Tether para transferências, uma moeda centralizada que supostamente está ligada 1:1 no dólar. Mas que a Tether já demonstrou a impressão louca deles e situações pouco claras.
  3. KYC (know your costumer), com Exchanges pedindo selfie com documento, cartão de cidadão, NIF, etc... O que pode ser usado contra ti no futuro, pelo o estado ou outros.
  4. Transferência alta em algumas exchanges por 100mil satoshi, o que é irreal no cenário atual.
  5. As DEX (Decentralized Exchanges) ou Exchanges Descentralizadas (o que seria mais próximo do que representa cripto) ainda estão numa fase muito embrionária e faltam-lhes escala e modelo de negócios definido.

Mas para muitos é um mal necessário e para quem não está disposto a usar o LocalBitcoins e efetuar compra presencial então a minha sugestão é recorrer aos mais conhecidos (Coinbase, Kraken, Bitpanda, CEX.io, Binance, etc...) - sempre digitando o link completo e muita atenção ao URL.

Para quem está a começar a minha sugestão é usar a Coinbase (https://www.coinbase.com/)


Sobre o White Paper do Bitcoin

Em fevereiro de 2018 publiquei, pela primeira vez, uma versão em Português (Europeu) do famoso White Paper da autoria de Satoshi Nakamoto.

Esta versão não foi revista pelo que todas as criticas e contributos para melhorar a tradução serão sempre bem vindos.

A tradução surge pelos seguintes motivos:

  1. na necessidade de existir uma versão em Português (Europeu). Posso estar enganado mas, à data de publicação da minha versão, não existia nenhuma tradução disponível;
  2. como ferramenta educativa, o Paper de Satoshi é excelente, explica de uma forma muito clara a ideia que está por detrás do Bitcoin e o seu contributo na resolução do "Double spending problem"; e
  3. é de análise interessante não só pelo que ele disse como, pelo que ele não disse, p.ex. ele não define em nenhum ponto do seu paper que o limite máximo de emissão de bitcoins deverá fixar-se nos 21 milhões e ele não chega a fazer referência a quaisquer limites da dimensão dos blocos (que é a base da discussão Bitcoin Core Vs. Bitcoin Cash).

***Nota: Eu digo ele mas pode ser ela, eu escrevo em singular mas Satoshi Nakamoto pode muito bem ser uma equipa ou uma organização.

O link direto para a página com a minha versão do paper pode ser encontrada aqui.


Curso Fundamental sobre Bitcoin e as Criptomoedas

cursoBitcoin


O curso é livre e está disponível através do link: https://www.coursera.org/learn/cryptocurrency
São 13h20m do, provavelmente, melhor curso sobre Bitcoin, Blockchain e todo o ecossistema em torno do fenómeno Cripto. Em inglês mas com a possibilidade de incluir legendas.
Mesmo através do Coursera o curso não dá certificado. Mas garantidamente aprendem!
Atenção que o curso não é fácil, exige alguma dedicação da vossa parte
De resto, crédito para os professores que escreveram este livro como guia do curso: Free pre-release pdf
I – Intro to Crypto and Cryptocurrencies
II – How Bitcoin Achieves Decentralization
III – Mechanics of Bitcoin
IV – How to Store and Use Bitcoin
V – Bitcoin Mining
VI – Bitcoin and Anonymity
VII – Community, Politics, and Regulation
VIII – Alternative Mining Puzzles
IX – Bitcoin as a Platform
X – Altcoins and the Cryptocurrency Ecosystem
XI – The Future of Bitcoin?
E já serão uns entendidos no tema.

Grande dia!